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As 7 estratégias de migração para a nuvem

Eu sou da época que os microcomputadores usavam DOS e tinham uma interface texto. De uma hora para outras os PCs começaram a vir com Windows e os desenvolvedores de aplicativos tiveram que correr e migrar seus produtos para a nova plataforma. Alguns simplesmente usavam a versão antiga no Windows, o usuário achava horroroso. Do ponto de vista de sistema o “Frankstein” não usava os benefícios do Windows e ainda sobrecarregava o sistema.


Veio a Nuvem e aconteceu a mesma coisa. Algumas revendas acharam que era só tirar o servidor do local do cliente e movê-lo para um datacenter compartilhando um sistema de energia elétrico mais estável e ar condicionado. Outro “Frankstein” que deixou de aproveitar os muitos benefícios da nuvem e provavelmente apresentou custo mais elevado.

Em 2011, o Gartner delineou os 5 R's estratégicos diferentes para migração de aplicativos para a nuvem, que foram evoluindo e ganhando versões diferentes.


Rehosting ("lift and shift") - Mover seus aplicativos locais ("on-premises") para ambientes de nuvem sem modificações ou alterações. Essa estratégia envolve riscos e esforços mínimos. Pode reduzir os custos de infraestrutura e operação dependendo de como for feito. Depois de "já estar na nuvem" é que, normalmente, a empresa se foca em otimização, modificações e alterações.


Relocate - Mover de um provedor de nuvem para outro. No começo a revenda escolhe o provedor pelo custo, mas depois percebe que isto é um "tiro no pé" e passa para um provedor de nuvem que possa dar possibilidade de receita adicional em serviços e propriedade intelectual.


Replatforming  (“lift-tinker-and-shift”) - Mover os aplicativos como estão, com uma pequena quantidade de melhorias. Nessa estratégia, poucas otimizações são feitas antes de migrar para a nuvem, como agregar serviços gerenciados ou mudar de banco de dados tradicional para banco de dados como serviços, ou migrando seu aplicativo para uma plataforma totalmente gerenciada e elástica.


Repurchasing - Mover para um aplicativo nuvem ou SaaS, por exemplo, para um CRM salesforce.com ou um aplicativo de RH como Monday, ou um Content Management Service (CMS) como Drupal ou Wordpress.


Refactoring ou re-architecting - Transformar um aplicativo tradicional ("on-premises") em um aplicativo nativo da nuvem. Exige uma revisão completa do aplicativo "monolítico" para adaptá-lo à nuvem com uma arquitetura orientada a serviços.


Retire (aposentar) - Ao migrar um projeto para a nuvem, você pode identificar aplicativos redundantes e fechá-los para reduzir custos. A economia acabará por melhorar o caso da área de negócios, direcionar a pouca atenção de sua equipe para ferramentas que as pessoas usam e diminuir a área de superfície que você deve proteger.


Retain ("do nothing") - Talvez a solução seja nova ou ainda em depreciação, ou a empresa investiu muito em soluções locais ("on-premises"), ou tem aplicativos específicos que exigem alto desempenho ou precisam cumprir regulamentações específicas. Ou a empresa julga que seus aplicativos existentes estão funcionando bem.


O papel do novo vendedor é entender as estratégias de migração para nuveme oferecer as melhoras alternativas para que o cliente não tenha um “Frankstein”, mas sim um ambiente que possa dar os benefícios de elasticidades, integração, novos aplicativos, redução de custos e governança.

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